De Carol a Carolina (ou vice-versa)


Ex-campeã nacional muda nome de ranking.

Carolina Mendes pode ser um nome ainda desconhecido para os mais distraídos amantes de surf. Esses, provavelmente, ainda associam a surfista que venceu a mais recente etapa da Liga MEO Surf, na Ericeira, a Carol Henrique.

A surfista portuguesa de origem brasileira decidiu, este ano, mudar de nome, numa decisão que explicou com a simplicidade que a caracteriza: “Henrique não é bem o meu apelido, não estava no meu passaporte nem registado no Comité Olímpico de Portugal, e Mendes é o nome do meu avô, do qual herdei a nacionalidade portuguesa. Depois, apesar de toda a gente me chamar Carol, o meu nome é Ana Carolina. Assim, quis alterar o nome com que competia como uma forma de homenagear o meu avô e também como uma forma de fortalecer a minha identidade portuguesa.”

Foi então como Carolina Mendes que a surfista da Seleção Nacional, representada pelo Estoril Praia, clube que aposta muito nos desportos de ondas, representando inclusive o bicampeão nacional Miguel Blanco; venceu na Ericeira, um campeonato que considera ter sido especial: “Foi um campeonato que me disse muito: apanhei boas ondas, grandes scores em quase todos os heats e que serviu para o objetivo principal, que é melhorar o meu surf. Além disso, gosto muito de Ribeira d’Ilhas e ganhar foi mesmo a cereja no topo do bolo.”

Para além de Carolina, que, recorde-se, detém já dois títulos nacionais (2016 + 2017) sob a sua alçada, também a campeã nacional em título, Yolanda, deixou cair esta temporada o apelido Sequeira, com o qual competiu e venceu em 2019, para voltar a usar Hopkins.

Se pensa que isto são fake news, desengane-se. É tudo verdade, verdadinha. xxx

(…) quis alterar o nome com que competia como uma forma de homenagear o meu avô e também como uma forma de fortalecer a minha identidade portuguesa.

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