Liga abraça caminho da sustentabilidade


O Bom Petisco Cascais Pro, última etapa da Liga MEO Surf 2020, que coroou Frederico Morais e Teresa Bonvalot como campeões nacionais de Surf na presente temporada, foi alimentada a cerca de 60% com energia de origem renovável, designadamente energia solar, tendo permitido uma redução de emissão de 80kg de CO2 na atmosfera para além de um redução de 30kg de consumo de carvão, o que se traduz no resultado equivalente à plantação de 9 árvores.

O projeto piloto de fornecimento e monitorização da energia eléctrica foi conduzido pela The Black Volt, empresa especialista em portabilidade de energias renováveis, tendo disposto no local de prova de uma estação solar portátil associada a um sistema de geração de energia híbrido, onde a componente renovável antecipa e substitui a fonte de combustível fóssil.

“O compromisso da Associação Nacional de Surfistas e da Liga MEO Surf com a sustentabilidade é conhecido. Temos vindo a trabalhar uma série de eixos relacionados com a proteção do oceanos, onde se incluem as limpezas de praia da Fundação Altice e as iniciativas da Jerónimo Martins de consciencialização para a necessidade de preservação da oceano, onde já retiramos mais de 2 toneladas de plástico das praias de Portugal assim como impactamos mais de 2.500 pessoas. Esta dimensão de energia limpa faz todo o sentido e estamos muito contentes com os resultados atingidos. Esperamos pode dar continuidade a este teste piloto na edição de 2021 da Liga MEO Surf”, comentou Francisco Rodrigues, Presidente da Associação Nacional de Surfistas. 

Em termos de locais de consumo a alimentar, considere-se duas tipologias: a operação de transmissão para TV (trifásico) e os locais técnico-administrativos (monofásico), apresentando ambos necessidades e exigências diferentes ao longo dos 3 dias de prova.

Na sua globalidade, o sistema de monitorização e contagem remota dos consumos registou um valor total de 137.6KWh, do qual 83.29KWh foi fornecido por energia de origem renovável, o que corresponde a 60,53% das necessidades globais. 

Para além do resultado muito favorável, foram também detectadas oportunidades de melhoria, podendo-se assim antever resultados ainda mais otimizados noutra competição da mesma natureza energética num futuro próximo, com vista à concretização do objetivo de “zero emissões & carbon neutral”. xxx

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