Mazelas salariais da pandemia


Quem aproveitou para se garantir?

A pandemia fez mossa nas marcas do surf que, embora tentem agora recuperar os índices de vendas de outros tempos, viram-se forçadas a fazer cortes e muitas reduções salariais. Ainda assim, apesar dos cortes nos patrocínios a atletas, na ordem dos 50-60% relativamente ao que verificava antes da chegada do coronavírus, continuam a celebrar-se bons contratos entre surfistas e as marcas de surf – o que não deixa de ser positivo.

Ainda sem patrocinador permanece John John Florence, embora existam várias teorias a rolar. Uma delas coloca o havaiano de regresso à americana O’Neill, a primeira marca que o patrocinou antes de assinar pela Hurley no final de 2012. Outra teoria refere que JFF se prepara para lançar a sua própria marca de boardshorts – de nome “Florence”. A incerteza parece reinar no clã havaiano, mas JJF não parece estar preocupado.

Neste período, o sul-africano Jordy Smith aproveitou para renovar por 3 anos com a O’Neill, desfazendo todas as dúvidas se ficaria ou não com a mítica grife norte-americana, pela módica quantia de 500 mil dólares anuais.

Também pelo mesmo valor Kolohe Andino viu os seus dois últimos anos de um contrato de 10 renegociados com a Hurley face ao atual estado da economia. O californiano passou de 750 mil dólares de rendimento anual para 500.000, mas recorde-se que tem apenas 26 anos e no próximo ano fica livre para assinar por outra marca (caso surja uma proposta melhor, entenda-se).

Por último, o brasileiro Filipinho Toledo também renovou por 5 anos com a Hurley (passa a receber por ano 550 mil dólares em vez de 650 mil), enquanto a estrela australiana Noa Deane (na foto) prolongou a sua ligação à Volcom até 2023 (por cerca de 350 mil dólares/ano). xxx

Previous Swell épico em Pavones
Next Nicolau e os tubos de 1 minuto