Palu, a surfwear portuguesa 


Marca oferece sementes de diversas plantas em cada compra e aposta também em fatores de sustentabilidade, como tintas à base de água e embalagens recicláveis. A produção é 100% nacional.

Meio a sério, meio a brincar, dir-se-ia que o mundo está dividido entre aqueles que domesticam vagas e os que, pelo menos para já, conseguem apenas meter a mão na onda… E isso deve-se à Palu, a marca de surfwear portuguesa de espírito aventureiro que criou para os seus hoodies aquele que é o pormenor de assinatura: precisamente um bolso em forma de onda. Que no lado oposto contempla uma abertura adicional escondida.

“Inspirado no mar, desenhado para ti” é o claim da insígnia, que, para manter os apaixonados pelas marés e pelo surf na crista do sportswear, criou toda uma linha de produtos para fazer companhia aos seus wave hoodiessweatshirts com vários cortes, t-shirts, casacos, ponchos, toalhas de praia, buckets hats, porta-chaves, paraventos e tote bags.

A comercialização é, para já, quase exclusivamente online – em https://palubrand.com/ -, mas, fruto de parcerias, a Palu começa a surgir em algumas lojas físicas, como a Santoloco, em Lisboa (Chiado), e a Bana Praia, em Carcavelos.

João Velhinho, o jovem criador, CEO e designer (de 27 anos) da Palu, surfista de Ílhavo, inspirou-se na ilha da Indonésia com o mesmo nome, conhecida pela sua beleza natural e pelas suas ondas perfeitas para surfar. “Fazer roupa de boa qualidade com um design diferenciador, a um bom preço, para mim e para os meus amigos,” refere ser a alma da marca.

De lá para cá, o círculo de “amigos” aumentou exponencialmente, pois contempla todos aqueles que se identificam com a identidade da Palu. Eles são cada vez mais. E reveem-se nas preocupações de sustentabilidade ambiental contidas no “nervo” do projeto. Que leva a empresa a utilizar tintas à base de água na estampagem e um packaging cuidado e 100% reciclável.

Porque se pretende que a aquisição de uma peça Palu seja mais do que uma simples compra, antes uma “experiência”, a roupa é também expedida com um folheto informativo que contém sementes de diversas plantas no seu interior. “Para que o conceito e a história da marca germinem dentro da casa de cada cliente…”, sublinha João Velhinho.

A produção das coleções é subcontratada nacionalmente. “Valorizamos o nosso País e, por isso, escolhemos fazer a produção dos artigos em Portugal, onde conseguimos a qualidade que tanto desejamos”, salienta o designer.

Palu, “Inspirado no mar, desenhado para ti”.

Para acentuar a curva de notoriedade da insígnia no mercado, a Palu tem participado em vários eventos desportivos, o último dos quais foi Kneeboard Surfing World Titles, que se realizou na praia da Costa Nova.

A marca envolve-se igualmente resolutamente em projetos de responsabilidade social. E tanto empresta apoio a jovens surfistas de Aveiro como abraça solidariamente projetos de Organizações Não-Governamentais para o Desenvolvimento (ONGD).

Já depois de ter criado gratuitamente a identidade gráfica da ONGD “Esteios da Esperança”, a Palu, rumará em setembro próximo até Cabo Verde, com o intuito de realizar atividades diversificadas e com um objetivo primordial: criar uma t-shirt desenhada pelas crianças da cidade da Praia, para ser vendida em todas as lojas aderentes à iniciativa e no e-commerce da Palu, que, através da ONGD, fará reverter os lucros em favor dos habitantes locais mais desfavorecidos.

A Palu, cujo conceito de marca for criado em 2012, tem crescido “devagar, mas sustentadamente”. Com a “dedicação, esforço e convicção” de quem procura, doravante, ondas de outra envergadura. Inclusive com a internacionalização no horizonte. A essência audaz da marca aí estará para ajudar.

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