Surf abre (e não abre) fronteiras


Vê como está o Mundo.

Dificilmente teremos um ano como o de 2020, que obrigou o Mundo a moldar-se à rotina de um “novo normal”. Porém, aos poucos, aqui e ali, as fronteiras de algumas das regiões mais emblemáticas começam a abrir e a permitir que a comunidade do surf parta em busca das ondas de sonhos.

A Indonésia, por exemplo, foi um revés difícil de digerir. Tudo indicava que iria reabrir fronteiras a meio de setembro, mas, entretanto, o Governo já fez saber que este ano é para esquecer e só em 2021 os turistas poderão visitar o país e as suas ondas, incluindo a turística Ilha de Bali que só num dia registou mais de 50 mortes e mais de 4 mil infetados por coronavírus.

Desde abril que Bali fechou fronteiras aos visitantes internacionais e só no final de julho permitiu que turistas domésticos pudessem começar a visitar a ilha. O turismo doméstico é agora a grande aposta. Existem, contudo, algumas exceções que acarretam vistos especiais e estadias prolongadas, nomeadamente em boat trips, resorts e surf camps da zona das Mentawai.

À imagem da Indonésia, Fiji também mantém as fronteiras fechadas, mas existem formas de entrar no arquipélago. Custa é algum dinheiro. A forma mais usual é através de barco, tendo os tripulantes que informar e comprovar junto das autoridades que fizeram a quarentena a bordo (em último caso, terão que a fazer num porto local).

Já as Maldivas abriram fronteiras há pouco mais de um mês e as sessões de surf estão a ter lugar praticamente sem ninguém na água. Relatos dizem que presentemente há muitos poucos estrangeiros e que o crowd é praticamente inexistente ou então que existe apenas um barco no canal.

O tipo de visão que já não se tinha desde o ano 2000. xxx

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