A World Surf League anunciou esta semana a saída de Sophie Goldschmidt do cargo de CEO da empresa que gere o surf mundial de competição. Para o seu posto foi nomeado Erik Logan, que até aqui desempenhava as funções de diretor de conteúdos, media e estúdios.
Goldschmidt deixa a posição de CEO três anos depois da sua entrada em 2017, deixando um legado considerável à frente dos destinos da WSL. A medida não deixa de ser surpreendente, pois foi com Sophie que a realidade Olímpica se efetivou, que a igualdade de prémios entre homens e mulheres foi introduzida e que o Surf Ranch, a piscina de ondas artificiais desenvolvida por Kelly Slater, entrou de vez no Championship Tour.
“Foi um privilégio colaborar com atletas, parceiros e comunidades incríveis durante o período em que estive na WSL. O surf é um desporto único, cativante e inspirador, por isso, ter liderado esta instituição é um ponto alto na minha carreira”, disse a ex-CEO que, de acordo com o comunicado enviado para as redações, passa agora a desempenhar funções de conselheira da empresa.
Quanto a Erik Logan, que antes da aventura do Surf assumia o cargo de presidente do Oprah Winfrey Network e vice-presidente executivo da Harpo Studios, entrou na WSL há cerca de um ano, ficando responsável pela comunicação, passando agora a CEO, um cargo bem mais pomposo e de maior responsabilidade.
“Esta a é oportunidade mais excitante, inspiradora e promissora que alguma vez tive na carreira. O surf é poderoso. Como alguém que chegou tarde ao surf, pessoalmente o impacto que o surf pode ter nas pessoas, mas comunidade e no Mundo. Combinar a minha paixão pessoal com a profissional é um sonho tornado realidade”, disse.
No comunicado, a WSL agradece ainda todo o trabalho prestado por Sophie Goldschmidt no seu tempo de governação e deixa bem claro que avança para uma nova fase.
